A Comissão Organizadora da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa reuniu hoje, 17 de junho, para discutir sobre as recentes medidas excecionais aplicadas pelo governo para a Área Metropolitana de Lisboa (Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira).
O direito à manifestação é um direito inscrito na Constituição Portuguesa. Assim, e em articulação com todas as entidades competentes - Polícia de Segurança Pública, Câmara Municipal de Lisboa, Direção Geral de Saúde -, a Comissão Organizadora decidiu manter a realização da mesma.
Esta edição da Marcha do Orgulho LGBTI+ foi especialmente pensada e programada para acautelar todas as medidas de segurança possíveis. O percurso foi alterado para a Avenida da Liberdade para que se consiga manter a devida distância de segurança entre as pessoas e não haverá veículos em circulação ou sistemas de som para que se evitem ajuntamentos. Ao longo da manifestação, estarão disponíveis pontos de distribuição de álcool-gel para que se proceda à desinfeção das mãos.
A Comissão apela a todas as pessoas para o sentido de responsabilidade social. A contenção da pandemia depende de cada pessoa e é muito importante que todas as normas sejam cumpridas: uso de máscara; desinfeção das mãos; distância mínima de dois metros entre pessoas; cumprimento da etiqueta respiratória; e a proibição do consumo de álcool.
Desconfinar direitos, afastar preconceitos!
Até sábado,
Comissão Organizadora da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa