O reconhecimento de uma variedade de orientações sexuais e relacionais, com identidades de género diversas, é o caminho para uma sociedade mais justa, porque inclusiva. Esse tem sido o caminho jurídico que Portugal, na esteira de outros países, tem seguido. Mas sabemos que a transformação cultural – a igualdade de facto – é um processo muito lento e porventura mais escorregadio. A coexistência de leis justas e atitudes discriminatórias sucede porque o preconceito se reproduz, tentacular, com a cumplicidade individual e institucional proveniente de muitos lugares quotidianos. Por isso importa resistir à tentação da acomodação, não desperdiçando oportunidades públicas de intervenção social.
A não te prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais co-organiza a Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa desde 2002 porque acreditamos no poder da acção colectiva. Conhecemos os rostos de quem empurra o armário, o desarruma, remove prateleiras até finalmente sair dele. Queremos celebrá-lo, assim como queremos celebrar o progresso jurídico, político e social de um Portugal democrático. Mas conhecemos também os rostos das pessoas que sofrem violência, que vivem escondidas, que estão no desemprego, que foram rejeitadas pela família biológica ou cujas famílias de facto o Estado tarda em reconhecer. Queremos denunciá-lo e dizer a todos/as que estamos aqui, não baixamos os braços nem o volume do megafone neste grito de indignação e exigência: nem menos, nem mais, direitos iguais!
Este ano mais do que nunca sair à rua é também uma afirmação clara de que a luta pelos direitos humanos e pelos direitos sexuais só se faz na concomitante luta pela defesa do Estado Social, no combate à austeridade sem fim, e pela afirmação de uma sociedade mais justa e igualitária.
A não te prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais co-organiza a Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa desde 2002 porque acreditamos no poder da acção colectiva. Conhecemos os rostos de quem empurra o armário, o desarruma, remove prateleiras até finalmente sair dele. Queremos celebrá-lo, assim como queremos celebrar o progresso jurídico, político e social de um Portugal democrático. Mas conhecemos também os rostos das pessoas que sofrem violência, que vivem escondidas, que estão no desemprego, que foram rejeitadas pela família biológica ou cujas famílias de facto o Estado tarda em reconhecer. Queremos denunciá-lo e dizer a todos/as que estamos aqui, não baixamos os braços nem o volume do megafone neste grito de indignação e exigência: nem menos, nem mais, direitos iguais!
Este ano mais do que nunca sair à rua é também uma afirmação clara de que a luta pelos direitos humanos e pelos direitos sexuais só se faz na concomitante luta pela defesa do Estado Social, no combate à austeridade sem fim, e pela afirmação de uma sociedade mais justa e igualitária.
não te prives